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Tavira

O castelo e os muitos campanários das igrejas. O espelho de um rio onde se refletem casas e jardins. Os triângulos dos telhados de “tesoura”. Os horizontes de praia e de mar. Encantos de Tavira, cidade de arte e história, ponto de visita obrigatório no roteiro cultural do Algarve.

Castelo

Integrava, com as muralhas que rodeavam a cidade, de que ainda restam parte dos muros por entre as casas e a porta da Misericórdia, o sistema defensivo da cidade. A primitiva fortificação moura foi reconstruída pelo rei D. Dinis (1261- 1325). Do alto das torres tem-se uma vasta panorâmica sobre Tavira e a paisagem circundante, abrangendo o mar.

IGREJA DE SANTA MARIA DO CASTELO

Provavelmente construída no local da antiga mesquita. Edifício do séc. XIII com alterações posteriores, em parte provocadas pelo terramoto de 1755. Portal gótico, com capitéis de ornamentação vegetalista. No exterior, existem outros elementos góticos: janela em ogiva e pequena rosácea, cachorros e gárgulas da cabeceira. A torre do Relógio pertence, também, à construção primitiva, embora com acrescentos decorativos posteriores. Interior de três naves, com abóbadas. Na parede esquerda da capela-mor, o túmulo dos sete cavaleiros da Ordem de Sant’Iago mortos pelos mouros numa emboscada, razão da conquista da cidade. Na tribuna, uma imagem de grande beleza da Nossa Senhora (séc. XVIII).

IGREJA DA MISERICÓRDIA

Merecidamente considerado o melhor edifício renascentista (séc. XVI) do Algarve. O seu portal de grande beleza é encimado pela imagem de Nossa Senhora da Misericórdia, sob um baldaquino de que dois anjos seguram as cortinas. Lateralmente, os escudos de Portugal e de Tavira e dois altos-rele-vos representando São Pedro e São Paulo. Interior de três naves, com capitéis em estilo renascentista decorados com carrancas.Na capela-mor, um retábulo de talha dourada espetacular e as imagens de Nossa Senhora da Visitação e de Santa Isabel (séc. XVIII). Num dos altares laterais, um formoso retábulo de talha envolve uma pintura circular de Nossa Senhora da Conceição (séc. XVIII). São do mesmo período os azulejos historiados que revestem as paredes, devidamente legendados, representando as Obras da Misericórdia. Na sacristia está uma imagem do Senhor Crucificado, possivelmente do séc. XVI. Anexo, um pequeno claustro.

IGREJA DE SANTIAGO

Erguida, segundo a tradição, no local da mesquita menor. Com origem no séc. XVIII, sofreu sucessivas modificações.De estilo arquitetónico sóbrio, guarda, porém, um valioso conjunto de imagens e pinturas, algumas provenientes de extintos conventos. Entre as imagens merecem destaque a de Nossa Senhora da Conceição (séc. XVIII), na capela-mor, de Nossa Senhora a Franca (possivelmente do séc. XVI) e da Sagrada Família (séc. XVIII), em capelas laterais.Na sacristia, uma interessante imagem de Nossa Senhora (séc. XV?) e outras dos sécs. XVII e XVIII.

IGREJA DE SÃO PAULO

dificada no início do séc. XVII, pertenceu a um antigo convento. Fachada com galilé. Num nicho, a imagem de Nossa Senhora da Ajuda (séc. XVII). Interior de uma só nave. Retábulo do altar-mor em talha (sécs. XVII/XVIII), com imagem de Nossa Senhora da Ajuda (séc. XVIII). Os altares laterais de Nossa Senhora do Carmo e do Rosário e os dois altares laterais das Almas têm, igualmente, retábulos de talha do séc. XVIII, sem dourado. No retábulo colateral do Evangelho, um baixo-relevo policromo da Ceia do Senhor (séc. XVII). A igreja guarda um bom núcleo de imagens dos sécs. XVII e XVIII, sendo de destacar no transepto uma Nossa Senhora de origem flamenga (séc. XV). O pavimento do transepto é único em Portugal: ladrilhos vermelhos com figuras pintadas, de origem espanhola (séc. XVII). Ainda no retábulo principal, duas tábuas do séc. XVI, representando a adoração do Menino Jesus, e imagens dos sécs. XVII e XVIII.

IGREJA DE SÃO FRANCISCO

De origem medieval e integrada num convento, sofreu profunda transfor-mação no séc. XIX devido a um desabamento e a um incêndio. Do templo gótico primitivo apenas restam a sacristia, com ampla janela e abóbada, e duas capelas do antigo claustro. Torre sineira barroca (séc. XVIII) de grande efeito decorativo.
A igreja tem de notável, para além das imagens do séc. XVIII e de quatro grandes telas de um pintor algarvio da mesma época, uma imagem de Santa Ana oferecendo um fruto ao Menino sentado ao colo da Virgem, possivelmente do séc. XV.
A talha dourada barroca do retábulo e os doze nichos do santuário – hoje capela lateral – faziam parte do primitivo templo. Na Casa da Irmandade (antiga portaria do convento), um silhar de azulejos de padrão do séc. XVII.

IGREJA DE SÃO JOSÉ DO HOSPITAL

Planta octogonal. Reconstruída entre 1752-1768. Portal em estilo “rocaille”. Altarmor com pinturas em “trompe l’oeil”. Imagens de São Vicente Ferrer, Nossa Senhora do Carmo e Santa Teresa, bons exemplos da escultura do séc. XVIII. Anexa, parte de uma capela tardo-medieval do antigo templo (séc. XV) com abóbada nervurada e uma delicada rosácea.

IGREJA DE SANTO ANTÓNIO

Pertenceu a um pequeno convento, do qual ainda resta o claustro (séc. XVII). O conjunto de figuras, em tamanho quase natural, descrevendo passos da vida do Santo, do séc. XVII, é o seu principal valor artístico.

IGREJA DO CARMO

Construída na segunda metade do séc. XVIII. Importante retábulo de talha dourada na capela-mor que, em conjunto com os retábulos laterais, os quadros, as imagens, o cadeiral, o órgão e o tesouro sacro, constitui um valioso exemplo da arte barroca no Algarve.

CAPELA DE SÃO SEBASTIÃO

De estilo arquitetónico interessante pela forma cúbica da capela-mor, coberta por calote semiesférica, e pelo corpo do templo mais longo e baixo (sécs. XVIII).
Pinturas em “trompe l’oeil”, que revestem as paredes, e telas que contam passos da vida de Jesus, de Nossa Senhora e de São Sebastião (séc. XVIII) levaram à sua adaptação a Museu de Pintura. Interessantes, também, a talha e as imagens (séc. XVIII). Na sacristia, silhar de azulejos do séc. XVII.

ERMIDA DE NOSSA SENHORA DA CONSOLAÇÃO

Azulejos policromos do séc. XVII, o retábulo do altar-mor com pinturas (séc. XVII) e uma harmoniosa imagem da padroeira constituem o património desta ermida de exterior singelo.

CAPELA DE SANTA ANA

Existente no séc. XVI, foi reconstruída no séc. XVIII. A talha dos altares, as imagens, o painel representando Cristo após a descida da Cruz (séc. XVII) e a pia de água benta, suportada por uma coluna torsa gótica, formam um conjunto artisticamente valioso.

ERMIDA DE NOSSA SENHORA DO LIVRAMENTO

Fachada revestida de azulejos azuis do séc. XVIII.
O interior contém um pequeno tesouro de decoração barroca (séc. XVIII) na talha dourada da capelamor, do arco triunfal e das capelas colaterais. Imagens do mesmo período.

ERMIDA DE SÃO PEDRO GONÇALVES TELMO (OU DAS ONDAS)

Pertenceu ao Compromisso Marítimo, associação mutualista de marinheiros e pescadores. Tem origem num edifício do séc. XVI.
Planta trapezoidal. Retábulo de talha dourada, pinturas do teto e dos painéis dos altares e imagens do séc. XVIII.
Pertencem, porém, ao séc. XVII a pequena e elegante imagem de Nossa Senhora das Ondas e os azulejos da sacristia.
Numa parede lateral constam as armas do rei D. Manuel e dos marqueses de Vila Real e condes de Alcoutim (séc. XVI).

LAGAR-MUSEU (CASA DAS ARTES)

Antiga residência do proprietário agrícola, com fachada de varandas de sacada viradas para o rio.
O Lagar-Museu permite apreciar a antiga tecnologia de extração do azeite a partir das azeitonas colhidas nos campos que rodeiam Tavira. Integra uma sala de exposições e uma oficina de gravura.

FORTE DO RATO

Construído no séc. XVI junto à foz do rio Gilão, defendia a entrada do porto. Foi remodelado durante a Guerra da Restauração (1640-1668).

ERMIDA DO CALVÁRIO

A sua origem rural manifesta-se na sua arquitetura simples, nas cantarias sublinhadas a cor, no óculo que encima o portal. Paredes interiores decoradas em “trompe l’oeil”. Imagem do Senhor Crucificado (séc. XVIII). Pedra sepulcral.

PALÁCIO DA GALERIA

A sua origem remonta provavelmente ao séc. XVI. O palácio foi remodelado em meados do séc. XVIII.
Admire a cantaria barroca do portal e das janelas do piso superior daquele que é o mais notável exemplar da arquitetura civil de Tavira.
Reabilitado para funções culturais e artísticas. Futuro Museu da Cidade e Centro de Arte Contemporânea.

TORRE DE TAVIRA – CÂMARA OBSCURA

Uma viagem onde poderá ver projetada a imagem viva da cidade a 360º, através de um sistema de lentes e espelhos instalados no topo do antigo depósito de água.